Não era você.
Não poderia ser você
Não vinha de você.
Ou simplesmente, eu, no auge de minha sanidade, desejaria profundamente que aquelas palavras não fossem proferidas por você.
Aquelas palavras de despedida, que penetravam em meus ouvidos e explodiam em meus olhos no formato de lágrimas. Palavras frias, cortantes. Como o vento do mais tenebroso inverno.
Era o fim da minha vida.
Era o fim da nossa vida.
Era o fim, nada mais que o fim.
O fim de quem?
Não importa!
Você havia acabado com tudo.
Você, que sempre me aquecia, me trouxe o frio. A solidão voltou a tomar conta deste nobre (ou não mais) ser.
Agora, novamente, como eu nunca deveria ter deixado de ser!
Novamente, sou apenas eu.
Eu e minha fiel companheira, A SOLIDÃO.
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